Em Brasília, Lula anunciou cinco ministros para a Esplanada no próximo governo | SBT
Cinco nomes de ministros foram anunciados para o futuro
governo do presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Nesta sexta-feira
(9), as duas principais pastas da Esplanada — Ministério da Fazenda e Casa
Civil –, além dos ministérios da Defesa, da Justiça e das Relações Exteriores,
estão em comando definido, são eles: Fernando Haddad, Rui Costa, José Múcio
Monteiro, Flávio Dino e Mauro Vieira, respectivamente.
Todos os nomes têm um ponto em comum: a proximidade com Lula.
Seja como “amigos de longa data”, como José Múcio Monteiro, ex-ministro do
Tribunal de Contas da União, afirmou ao SBT News, ou na trajetória política.
Fernando Haddad foi o candidato de Lula à Presidência em 2018, e é tido como a
aposta do PT para a sucessão. Correligionário, assim como o governador baiano
Rui Costa.
Flávio Dino, da mesma forma que os demais, sempre foi aliado
do petista — seja no período em que esteve no PCdoB, ao longo dos anos de
governo no estado do Maranhão, quanto no atual partido, o PSB. Ao passo que o
embaixador Mauro Vieira voltará ao comando do Itamaraty. Ele já esteve à frente
da pasta durante o governo da ex-presidente Dilma Rousseff.
A confirmação dos nomes foi antecipada pela transição
petista, após “rumores”, por escolhas de Lula, conforme anunciou a presidente
do PT, Gleisi Hoffmann nesta semana. Inicialmente, o governo eleito pretendia
anunciar nomes após a diplomação, marcada para a próxima segunda-feira (12). Mas
o movimento ocorreu nesta manhã. Veja a seguir quem são os futuros ministros.
Fernando Haddad – Ministério da Fazenda
Pela segunda vez, o petista será ministro no governo Lula. Em
governos passados, Haddad comandou a pasta da Educação, e agora estará à frente
do Ministério da Fazenda — que será reaberto e dividirá as demandas da atual
pasta da Economia. Aos 59 anos, o professor universitário em ciência política,
já foi prefeito da cidade de São Paulo e concorreu ao Planalto com o apoio de
Lula em 2018. É um dos cotados para a sucessão petista. A expectativa, conforme
anunciado pelo presidente eleito, é que ele concilie a pauta social ao mercado.
“Espero que o Haddad fale do mercado, mas fale do problema social, que o povo
brasileiro precisa”, disse Lula.
Rui Costa – Casa Civil
Governador da Bahia por oito anos, até o fim do atual
mandato, Rui Costa será o ministro-chefe da Casa Civil. Economista de formação,
aos 59 anos, ele já foi Secretário da Casa Civil durante a gestão de Jaques
Wagner (PT) no mesmo estado. Ele também tem trajetória no movimento sindical,
tendo comandado o Sindicato dos Químicos e Petroleiros da Bahia.
José Múcio Monteiro – Ministério da Defesa
Ex-ministro do Tribunal de Contas da União, José Múcio
Monteiro comandou a Secretaria de Relações Institucionais no segundo mandato de
Lula, e agora será o ministro da Defesa na gestão petista. Engenheiro civil de
formação, aos 74 anos, ele será o primeiro civil nos últimos quatro anos a
comandar a pasta da Defesa. Na política, Múcio teve cinto mandatos como
deputado federal Por Pernambuco. Também foi prefeito e vice-prefeito de Rio
Formoso (PE), e secretário de Transportes, Comunicação e Energia do estado, e
secretário de Planejamento, Urbanismo e Meio Ambiente de Recife.
Flávio Dino – Ministério da Justiça
Ex-governador do Maranhão, Flávio Dino deixou o segundo
mandato à frente do estado para concorrer ao Senado nas últimas eleições. Foi
eleito e deve se licenciar do cargo para comandar o Ministério da Justiça. Aos
54 anos, ele é advogado por formação, e já foi juiz federal por 12 anos. Também
presidiu à Agência Brasileira de Promoção Internacional do Turismo (Embratur)
no governo de Dilma Rousseff
Mauro Vieira – Itamaraty
O Ministério das Relações Exteriores ficará sob o comando do
embaixador Mauro Vieira. Ele já foi ministro da mesma pasta no segundo mandato
do governo Dilma. Atualmente, aos 71 anos, Vieira representa o Brasil na
Croácia. E também teve postos de destaque no exterior. Entre as experiências
está a embaixada da Argentina e a de Washington, além de ter representado o
Brasil nas Nações Unidas. Com formação em direito, é diplomata de carreira.
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