Santa Catarina
retoma o crescimento nos embarques de carne de frango e encerra fevereiro com
alta de 34% no faturamento com as exportações em relação ao mês anterior. Foram
mais de US$ 129,7 milhões gerados com a venda de 80,8 mil toneladas do produto.
O estado é o segundo maior produtor nacional de carne de frango e responde por
25% do total exportado pelo Brasil.
"Teremos um
ano desafiador para todas as cadeias produtivas de proteína animal devido à
elevação dos custos de produção, principalmente a alta nos preços de milho e
soja. Porém, o setor produtivo se mantém competitivo e conquista novos
mercados, ampliando sua presença internacional. A avicultura é uma atividade
fundamental para a economia catarinense, que gera riqueza e renda para o nosso
estado", destaca o secretário de Estado da Agricultura, da Pesca e
do Desenvolvimento Rural, Altair Silva.
O embarque de 80,8
mil toneladas de carne de frango em fevereiro representa um aumento de 30% em
relação ao mês anterior. Segundo o analista do Centro de Socioeconomia e
Planejamento Agrícola (Epagri/Cepa) Alexandre Giehl, a alta é explicada pelo
aumento nas exportações para grandes compradores como Japão (13,6% em receitas
e 10,5% em quantidade), China (16,5% e 14%) e Arábia Saudita (11,6% e 2,5%).
A carne de frango é
o principal produto da pauta de exportações de Santa Catarina. O estado conta
com cerca de 5,9 mil avicultores.
Desempenho no bimestre
No primeiro
bimestre, Santa Catarina teve um desempenho abaixo do esperado com uma queda de
19,% no faturamento e de 14,8% em quantidade na comparação com o mesmo período
de 2020. " Em grande parte, isso se deve à queda das exportações para o
Japão, principal comprador. As exportações para a China também caíram, já que
os chineses aumentaram significativamente a produção local de carne de frango
nos dois últimos anos", explica Alexandre Giehl.
Por outro lado,
mercados importantes estão ampliando as compras de Santa Catarina. Os embarques
para a Arábia Saudita aumentaram 30,7% em valor e a expectativa é de que um
crescimento ainda maior ao longo de 2021.
Os números são
divulgados pelo Ministério da Economia e analisados pelo Centro de
Socioeconomia e Planejamento Agrícola (Epagri/Cepa).
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