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O estado de Santa Catarina já registrou três mortes por
dengue e duas por chikungunya neste ano. Conforme os dados apresentados pela
Secretaria de Estado da Saúde de Santa Catarina (SES/SC), por meio da Diretoria
da Vigilância Epidemiológica (Dive), até o dia 24 de março, as mortes por
dengue ocorreram nas cidades de Nova Itaberaba, Itapoá e Descanso, enquanto os
óbitos por chikungunya foram confirmados em Florianópolis e Xanxerê.
A primeira morte por dengue foi de um homem de 78 anos,
em Nova Itaberaba, no Oeste do estado, no dia 21 de fevereiro. O
segundo óbito foi de uma idosa de 71 anos, em Itapoá, no Litoral
Norte, no dia 25 de fevereiro. O terceiro caso foi de um adolescente de 17
anos, em Descanso, no dia 26 de janeiro. Além disso, dois
óbitos por dengue e um por chikungunya seguem em investigação pelas autoridades
de saúde.
Os óbitos por chikungunya foram de um homem de 83 anos, em Florianópolis, no dia 1º de janeiro, e de Jurema Musa Rebelatto, de 85 anos, em Xanxerê, no dia 17 de março. Um outro caso de morte suspeita pela doença que está sob investigação, é da jovem Rute Alves, de 22 anos, também de Xanxerê, que faleceu em 4 de março com diagnóstico confirmado para dengue e chikungunya, segundo a prefeitura.
Situação
Até o momento, Santa Catarina identificou 24.441 focos do
mosquito Aedes aegypti em 245 municípios. Dos 295 municípios catarinenses, 178
são considerados infestados pelo vetor. Também foram notificados 34.520 casos
de dengue, sendo 9.822 considerados casos prováveis.
O último informe da Dive também destaca a presença dos sorotipos DENV1, DENV2 e DENV3, com predomínio do DENV2. Pela primeira vez, houve transmissão autóctone do sorotipo DENV3 em sete municípios: Barra Velha, Blumenau, Brusque, Capinzal, Itajaí, Itapoá e Joinville.
Os casos de chikungunya também cresceram significativamente. Em 2025, Santa Catarina registrou 550 notificações da doença, das quais 294 são consideradas casos prováveis. O aumento é de 568,2% em relação ao mesmo período de 2024, quando houve 44 casos prováveis.
Entre os 295 municípios do estado, 29 registraram casos
prováveis de chikungunya. As cidades com maior incidência foram Xanxerê (144
casos), Florianópolis (19), Campo Erê (17) e Chapecó (15). Estes dados foram
coletados até o dia 21 de março. Para conferir os números, basta acessar
o painel demonitoramento, na aba Vigilância em Saúde, Arbovírus - Dengue e
Chikungunya.
Segundo o diretor da Dive, João Augusto Brancher Fuck, a
presença do mosquito Aedes aegypti na maioria dos municípios catarinenses é um
dos principais fatores de risco para a transmissão da doença.
“Os números confirmam um aumento considerável nas últimas
semanas e também em relação ao mesmo período do ano passado. É importante
destacar que os casos podem não ser necessariamente por infecção no município
de residência, mas demonstram a circulação viral no estado”, afirmou.
A chikungunya é uma doença viral transmitida pelo mosquito
Aedes aegypti, mesmo vetor da dengue e da zika. Os principais sintomas surgem
entre quatro e oito dias após a picada do mosquito infectado. Em idosos e
pessoas com doenças crônicas, a doença pode ter complicações mais graves.
Confira abaixo os sintomas:
• Febre alta
• Dores intensas nas articulações
• Dor muscular
• Dor de cabeça
• Cansaço extremo
• Manchas vermelhas na pele
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