Foto: Jens Neumann/Pixabay/Divulgação/ND
De acordo com os dados divulgados nesta terça-feira (6),
pelo índice FipeZap, o Brasil teve alta de 0,57%
no preço dos imóveis no mês de junho. O número representa a maior valorização
mensal registrada desde agosto de 2014. Em Florianópolis, capital
de Santa Catarina, a alta
nominal no primeiro semestre de 2021 foi de 6,52%. O Estado, inclusive, figura
com três cidades entre as seis mais caras para se comprar um imóvel.
O índice FipeZap acompanha a valorização dos
imóveis nas 50 principais cidades do país.
Com o resultado do mês passado, o índice fechou o primeiro semestre de 2021 com valorização de 2,17%, variação inferior à inflação de 3,82% esperada para o período. Caso o IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo) seja confirmado, o preço dos imóveis residenciais terá sofrido uma queda real na casa dos 1,58%.
As movimentações fazem o valor médio do metro quadrado disponível para venda no Brasil saltar para R$ 7.655. Corresponde que para colocar as mãos nas chaves de um apartamento padrão, com 65 m² e até dois dormitórios, é necessário desembolsar, em média, R$ 497.575.
A alta nominal do FipeZap no primeiro semestre de 2021 é impulsionada pelas variações de preço registradas em todas as capitais monitoradas. Além de Florianópolis, os destaques incluem Maceió (+8,16%), Vitória (+7,18%), Curitiba (+6,09%), Manaus (+5,57%), Goiânia (+4,96%) e João Pessoa (+4%).
Cidades mais caras
Na análise de todos os 50
municípios que integram o FipeZap, o Rio de Janeiro (RJ) permanece como o local
mais caro para se comprar um imóvel, com o preço do metro quadrado na casa dos
R$ 9.545. Os preços na capital fluminense acumulam valorização de 1,05% no
primeiro semestre e de 2,29% nos últimos 12 meses.
A Cidade Maravilhosa é acompanhada cada vez mais de perto por São Paulo (SP),
que acumula valorização superior a 2,21% no valor do metro quadrado nos
primeiros seis meses deste ano (R$ 9.529). Agora, para se tornar proprietário
de um imóvel de 65 m² na capital paulista custa, em média, quase 620 mil.
Na terceira colocação do índice, Brasília (DF) se
manteve mais uma vez na frente de Balneário Camboriú (SC)
e de Florianópolis, com o preço médio do metro quadrado construído estimado em
R$ 8.336, contra R$ 8.116 e R$ 7.900 respectivas das cidades catarinenses.
Itapema (SC) e
Vitória (ES) completam a lista de cidades com o preço médio do metro quadrado
mais caro do que a média nacional. Nas localidades, cada espaço mínimo de terra
é avaliado por, respectivamente, R$ 7.772 e R$ 7.657.
Na outra
ponta do índice, a cidade de Betim (MG) segue com o metro quadrado mais barato
do Brasil, de R$ 3.056. O município mineiro é seguido por São José dos Pinhais
(PR) e Pelotas (RS). Nos
municípios, cada espaço mínimo de terra está avaliado em R$ 3.644 e 3.710,
respectivamente.
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