Vereadores sugerem retomada do Programa Vida Nova em São Miguel do Oeste

06/08/2021 - 05h27

Os vereadores Cris Zanatta (PSDB), Maria Tereza Capra (PT), Carlos Agostini (MDB), Gilmar Baldissera (Gica – PP) e Valnir Scharnoski (Nini – PL) apresentaram uma indicação solicitando que o município retome o Programa Vida Nova, com ênfase na prevenção e no combate ao uso de drogas, envolvendo toda a rede de políticas públicas e fazendo parcerias com os clubes de serviços. A sugestão foi apresentada durante a sessão desta quinta-feira (5).  

Os vereadores justificam que a pandemia, além de riscos sanitários, trouxe restrições sociais, como a restrição de encontros e confraternizações. “A população como um todo foi atingida, mas os jovens na fase da adolescência foram duplamente afetados, pois deixaram de frequentar as escolas de forma presencial durante um ano inteiro, além de ter a liberdade de movimentos afetada pelas medidas de isolamento social. As práticas esportivas também foram suprimidas, o que colocou os jovens num ambiente de interação restrito às conexões através das redes sociais”, destacam os vereadores.

Eles pedem, portanto, a retomada do Programa Vida Nova, “com atividades pedagógicas no contraturno como reforço escolar, atividades esportivas, culturais e preparação para o trabalho (cursos profissionalizantes, computação, aulas de idiomas e outros), que podem proporcionar oportunidade de aprendizado e inibir a propagação do consumo de drogas entre os jovens”.

Os vereadores ainda justificam que “o programa propiciará o desenvolvimento de novos conhecimentos e habilidades e manterá os jovens em atividade, afastando-os dos riscos de se envolver com drogas, cujos danos pessoais e familiares já são conhecidos”. A indicação será enviada ao prefeito e aos secretários de Assistência Social, de Educação, de Saúde e de Esporte e Cultura.

CASA ABRIGO

Maria Tereza Capra (PT) solicita ao Executivo que, através da Divisão de Política da Mulher, em conjunto com a Secretaria de Segurança Pública do Governo do Estado de Santa Catarina e o Governo Federal, implante em São Miguel do Oeste a Casa Abrigo para acolhimento de mulheres em situação de violência.

A vereadora cita que o acolhimento em casas abrigos para mulheres e respectivos dependentes menores em situação de violência doméstica e familiar está previsto na Lei Maria da Penha, mas ressalta que em Santa Catarina somente 10 municípios possuem abrigos institucionais para mulheres em situação de violência. Ela lembra que a casa abrigo mais próxima de São Miguel do Oeste é em Chapecó e possui somente 14 vagas.

“A Casa Abrigo oferta o serviço de acolhimento institucional para mulheres vítimas de violência doméstica, familiar ou nas relações íntimas de afeto com risco de morte, bem como de seus dependentes. A implantação desta estrutura é um importante incremento no suporte às vítimas e visa facilitar o cumprimento das medidas previstas em lei, pois a Casa Abrigo irá beneficiar as mulheres que residem neste município”, justifica Capra. A indicação será enviada ao prefeito. 

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  • Jornal Regional



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