VIVA BEM: O leito materno é a melhor escolha da mãe para o bebê
Sempre que possível o aleitamento materno exclusivo até o sexto mês de vida deve ser incentivado.

Suelen Raquel Dagostin – Pediatra

Suelen Raquel Dagostin – Pediatra

10/08/2021 - 10h09

Estamos no mês que simboliza a luta pelo incentivo à amamentação, através de ações de promoção, proteção e apoio ao aleitamento materno. Apesar de haver um mês em que intensificamos este assunto nas redes sociais, esta luta é diária e o trabalho não para nunca.

O Ministério da Saúde (MS) e a Organização Mundial de Saúde (OMS) trabalham durante o mês de agosto para orientar sobre a importância do leite da mãe, que deve ser o alimento exclusivo do bebê nos primeiros seis meses de vida.  Este é o primeiro passo para uma alimentação saudável.

O leite materno oferece proteção para doenças alérgicas. Dados da Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP) apontam uma redução de até 33% na incidência e gravidade da dermatite atópica. Bebês prematuros que são alimentados com leite materno apresentam efeito benéfico na função cardíaca na fase adulta.

O aleitamento materno também é fator protetor para a obesidade infantil e reduz o risco de desenvolvimento de diabetes tipo 2. Protege contra as doenças inflamatórias intestinais, além de ajudar na microbiota do intestino. E o resultado é só saúde.

A amamentação por 6 meses ou mais pode prevenir até 19% dos casos de leucemia infantil. Está associada também com melhor desempenho intelectual e escolar na infância e vida adulta. Protege a criança de infecções do trato respiratório e ouvidos. O leite materno é a primeira “vacina” que o bebê recebe, logo após o nascimento.

Além da saúde dos bebês, é preciso dizer que amamentar também traz diversos benefícios para a mãe. Amamentar até os seis meses diminui o risco de câncer de mama na mulher e ajuda no pós-parto, porque o útero se contrai e volta ao tamanho normal mais rapidamente.

O leite materno é a melhor escolha da mãe para o bebê porque ele já vem pronto, com a temperatura e o sabor ideal para o bebê. Desenvolve e fortalece a musculatura facial, preparando para a mastigação e a fala. O bebê se sente seguro no colo da mãe, e isso reforça ainda mais o vínculo mãe-filho o que ajuda no desenvolvimento da criança. Para muitas mulheres não é um processo fácil, muitas vezes pode ser doloroso. Mas, com persistência, uma rede de apoio disposta a ajudar, o aleitamento materno pode ser tornar possível e prazeroso.

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  • por
  • Jornal Regional
  • FONTE
  • Hospital Regional Terezinha Gaio Basso de São Miguel do Oeste | Suelen Raquel Dagostin – Pediatra – CRM 21082 - RQE 18095 | Diretora técnica - Katia Bugs – médica - CRM 10375 – Nefrologista - RQE 5333



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