
Suelen Raquel Dagostin – Pediatra
Estamos no mês que simboliza a luta pelo incentivo à
amamentação, através de ações de promoção, proteção e apoio ao aleitamento
materno. Apesar de haver um mês em que intensificamos este assunto nas redes
sociais, esta luta é diária e o trabalho não para nunca.
O Ministério da Saúde (MS) e a Organização Mundial
de Saúde (OMS) trabalham durante o mês de agosto para orientar sobre a
importância do leite da mãe, que deve ser o alimento exclusivo do bebê nos
primeiros seis meses de vida.
Este é o primeiro passo para uma alimentação saudável.
O leite materno oferece proteção para doenças alérgicas.
Dados da Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP) apontam uma redução de até 33%
na incidência e gravidade da dermatite atópica. Bebês prematuros que são alimentados
com leite materno apresentam efeito benéfico na função cardíaca na fase adulta.
O aleitamento materno também é fator protetor para a
obesidade infantil e reduz o risco de desenvolvimento de diabetes tipo 2. Protege
contra as doenças inflamatórias intestinais, além de ajudar na microbiota do
intestino. E o resultado é só saúde.
A amamentação por 6 meses ou mais pode prevenir até 19% dos
casos de leucemia infantil. Está associada também com melhor desempenho
intelectual e escolar na infância e vida adulta. Protege a criança de infecções
do trato respiratório e ouvidos. O leite materno é a primeira “vacina” que o
bebê recebe, logo após o nascimento.
Além da saúde dos bebês, é preciso dizer que amamentar também traz
diversos benefícios para a mãe. Amamentar até os seis meses diminui o risco de câncer de mama na mulher e ajuda no pós-parto, porque o útero se contrai
e volta ao tamanho normal mais rapidamente.
O leite
materno é a melhor escolha da mãe para o bebê porque ele já vem pronto,
com a temperatura e o sabor ideal para o bebê. Desenvolve e fortalece a
musculatura facial, preparando para a mastigação e a fala. O bebê se sente
seguro no colo da mãe, e isso reforça ainda mais o vínculo mãe-filho o que
ajuda no desenvolvimento da criança. Para muitas mulheres não é um
processo fácil, muitas vezes pode ser doloroso. Mas, com persistência, uma rede
de apoio disposta a ajudar, o aleitamento materno pode ser tornar possível e
prazeroso.
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- por
- Jornal Regional
- FONTE
- Hospital Regional Terezinha Gaio Basso de São Miguel do Oeste | Suelen Raquel Dagostin – Pediatra – CRM 21082 - RQE 18095 | Diretora técnica - Katia Bugs – médica - CRM 10375 – Nefrologista - RQE 5333
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