VIVA BEM: Você sabe a diferença entre Aids e HIV?

Priscila Rodrigues Garrido Bratkowski, médica Infectologista no Hospital Regional Terezinha Gaio Basso / Divulgação

Priscila Rodrigues Garrido Bratkowski, médica Infectologista no Hospital Regional Terezinha Gaio Basso / Divulgação

04/03/2020 - 16h03

Ter o HIV não é a mesma coisa que ter Aids. Há muitos soropositivos (HIV) que vivem anos sem apresentar sintomas e sem desenvolver a doença (Aids). Mesmo assim, o vírus pode ser transmitido a outras pessoas pelas relações sexuais desprotegidas, pelo compartilhamento de seringas contaminadas ou de mãe para filho durante a gravidez e a amamentação, quando não tomadas as devidas medidas de prevenção. Por isso, é sempre importante fazer o teste e se proteger.

Se você passou por uma situação de risco, como ter feito sexo desprotegido ou compartilhado seringas, faça o teste anti-HIV. O diagnóstico é feito a partir da coleta de sangue ou por fluido oral. No Brasil, temos os exames laboratoriais e os testes rápidos, que detectam os anticorpos contra o HIV em cerca de 30 minutos. Estes são realizados gratuitamente pelo Sistema Único de Saúde (SUS).

O HIV ainda não tem cura, mas pode ser controlado com o uso de medicamentos contínuos. Eles agem inibindo a multiplicação do HIV no organismo e, consequentemente, evitam o enfraquecimento do sistema imunológico. A boa adesão à terapia antirretroviral (TARV) traz grandes benefícios individuais, como aumento da disposição, da energia e do apetite, ampliação da expectativa de vida e o não desenvolvimento de doenças oportunistas.

Dia Mundial de Luta Contra a Aids

O Dia Mundial de Luta Contra a Aids, 1º de dezembro, foi instituído em 1988 pela Organização Mundial de Saúde (OMS) como uma data simbólica de conscientização para todos os povos sobre a pandemia de AIDS. O laço vermelho foi escolhido por causa de sua ligação ao sangue e à ideia de paixão, sendo utilizado como símbolo da luta contra a AIDS, reforçando a necessidade de ações e pesquisas sobre a epidemia.

De acordo com o Boletim Epidemiológico de HIV e AIDS, nos últimos quatro anos, a taxa de mortalidade pela doença diminuiu, resultado da garantia do tratamento para todos os pacientes portadores do vírus, além da ampliação do acesso à testagem e redução do tempo entre o diagnóstico e o início do tratamento.

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  • por
  • Jornal Regional
  • FONTE
  • Priscila Rodrigues Garrido Bratkowski, médica Infectologista no Hospital Regional Terezinha Gaio Basso - CRM - SC 16927|RQE 9386 | Diretora técnica - Katia Bugs - CRM 10375



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