Em Concórdia, no Oeste do Estado, a 4ª Promotoria de Justiça
ajuizou uma ação civil pública por improbidade administrativa contra um
ex-operador da balsa que faz a travessia do rio Uruguai no município de Alto
Bela Vista.
O
Ministério Público de Santa Catarina apurou que o servidor — que era
responsável pela emissão e cobrança dos bilhetes hidroviários — teria se
apropriado de valores pagos pelos usuários do transporte público. Entre 2017 e
2018 ele teria desviado mais de R$ 19 mil.
De acordo com o MP, o desvio de recursos era feito basicamente de duas formas:
Quando o motorista não exigia recibo, o
ex-balseiro embolsava os valores e não emitia a nota;
Outra forma era através da inserção de
dados falsos no documento fiscal. Ele atestava na nota ser um carro, quando era
uma moto, e se apropriava da diferença do valor cobrado.
O
servidor trabalhava como operador de balsa desde 2010. Ainda de acordo com o
Ministério Público, a fraude foi descoberta por conta de um sistema de controle
paralelo que foi implantado em 2017.
Na
ação, o justiça deferiu uma medida liminar para indisponibilização de bens pelo
Juízo da 2ª Vara Cível da Comarca de Concórdia, a pedido da Promotora de
Justiça.
“A
indisponibilidades de bens objetiva garantir o ressarcimento do erário e o
pagamento de multa de até três vezes o prejuízo causado ao Município, possível
de ser aplicada de acordo com a Lei de Improbidade Administrativa em caso de
condenação. A decisão liminar é passível de recurso”, informou o MP em nota.
O
ex-balseiro responde também a ação penal pelos crimes de falsidade ideológica e
peculato. A audiência de instrução e julgamento está marcada para o mês
de junho deste ano.
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