BOLA EM JOGO: Zaga frágil e meio de campo burocrático

Dorival Júnior vai ter dificuldade para definir time titular (Foto: Rafael Ribeiro/CBF)

Dorival Júnior vai ter dificuldade para definir time titular (Foto: Rafael Ribeiro/CBF)

13/06/2024 - 02h03

Por Sergio Wathier
JRTV/São Miguel do Oeste

MEIO DE CAMPO É LIMITADO

Bom no ataque, frágil na defesa e um meio de campo burocrático. Essas constatações sintetizam o que foi a seleção brasileira no amistoso desta quarta contra os Estados Unidos. Rafinha, Rodrigo e Vini Jr foram bem. Quando ficam no mano a mano, é covardia. Invariavelmente param na cara do gol ou balançando a rede. O que mais preocupa, porém, é que poucas vezes eles são acionados. O meio de campo é limitado e pouco criativo. Não lembro de uma situação sequer em que alguém do meio tabelou com os atacantes. 

ZAGA BRASILEIRA PREOCUPA

Mas o que mais preocupa é a fragilidade da zaga. Os números confirmam essa constatação. Ns últimos quatro amistosos, o Brasil levou 6 gols. E o lance que originou aa falta e no gol de empate dos americanos, ocorreu no miolo da defesa. Os beques estavam completamente fora de posição. Não gosto de Alisson, mas não fosse o goleiro estaríamos amargando uma derrota para a modesta seleção norte americana. 

BRASIL NÃO ESTÁ PRONTO

Sexta o Brasil estréia na Copa América, contra a Costa Rica. No grupo D ainda estão Colômbia e Paraguai. É claro que o time de Dorival Júnior não está pronto. Tem dúvidas no gol, na defesa e no meio de campo. No gol eu escalaria Bento. Militão seria meu titular na zaga. Paquetá, que vive um dilema em sua vida profissional, tem rendido bem menos do que sabe e pode. E na frente o time brasileiro ainda vai sentir a falta de um centroavante de área. Contra times fechados e que vão tirar a velocidade dos atacantes, um homem mais centralizado faria a diferença. Por isso imagino que o Brasil não terá vida fácil na Copa América. 

 


  • por
  • Jornal Regional
  • FONTE
  • JRTV



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