Dorival Júnior vai ter dificuldade para definir time titular (Foto: Rafael Ribeiro/CBF)
Por Sergio
Wathier
JRTV/São Miguel do
Oeste
MEIO DE CAMPO É
LIMITADO
Bom no ataque,
frágil na defesa e um meio de campo burocrático. Essas constatações sintetizam
o que foi a seleção brasileira no amistoso desta quarta contra os Estados
Unidos. Rafinha, Rodrigo e Vini Jr foram bem. Quando ficam no mano a mano, é
covardia. Invariavelmente param na cara do gol ou balançando a rede. O que mais
preocupa, porém, é que poucas vezes eles são acionados. O meio de campo é
limitado e pouco criativo. Não lembro de uma situação sequer em que alguém do
meio tabelou com os atacantes.
ZAGA BRASILEIRA PREOCUPA
Mas o que mais
preocupa é a fragilidade da zaga. Os números confirmam essa constatação. Ns
últimos quatro amistosos, o Brasil levou 6 gols. E o lance que originou aa
falta e no gol de empate dos americanos, ocorreu no miolo da defesa. Os beques
estavam completamente fora de posição. Não gosto de Alisson, mas não fosse o
goleiro estaríamos amargando uma derrota para a modesta seleção norte
americana.
BRASIL NÃO ESTÁ PRONTO
Sexta o Brasil
estréia na Copa América, contra a Costa Rica. No grupo D ainda estão Colômbia e
Paraguai. É claro que o time de Dorival Júnior não está pronto. Tem dúvidas no
gol, na defesa e no meio de campo. No gol eu escalaria Bento. Militão seria meu
titular na zaga. Paquetá, que vive um dilema em sua vida profissional, tem
rendido bem menos do que sabe e pode. E na frente o time brasileiro ainda vai
sentir a falta de um centroavante de área. Contra times fechados e que vão
tirar a velocidade dos atacantes, um homem mais centralizado faria a diferença.
Por isso imagino que o Brasil não terá vida fácil na Copa América.
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