A passagem do ciclone bomba por
Santa Catarina nos dias 30 de julho e 1º de julho fez a rede de estações
hidrometeorológicas do Estado registrar um recorde na velocidade do vento:
168,8 km/h em Siderópolis, no Sul catarinense.
O ciclone deixou um
rastro de destruição por todas as regiões de Santa Catarina, com ventos acima
de 100 km/h em várias cidades. Segundo a Epagri, além de Siderópolis os
registros mais fortes do vento ocorreram em Urupema, na Serra, com 126 km/h, e
Indaial, no Vale do Itajaí, com 121 km/h. Outras sete estações registraram
ventos entre 113 e 117 km/h, e nove delas registraram ventos de 89 a 102 km/h.
Os 168,8 km/h
registrados na estação de Siderópolis são um novo recorde na rede de
monitoramento do governo de SC. Antes, o registro mais forte tinha acontecido
em Celso Ramos, no Planalto Sul, com ventos de 161,9 km/h em outubro de 2010. A
Epagri tem 50 estações com medidores de velocidade do vento.
Conforme a Defesa Civil de Santa
Catarina, a passagem do ciclone causou prejuízos de até R$ 500 milhões. Mais de
200 cidades foram atingidas e 13 pessoas morreram. O vento forte gerou também o
maior dano da história na rede de energia elétrica, deixando quase metade dos
catarinenses sem luz.
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