Foto: Divulgação/Pixabay
Em um dia de alívio global, o dólar operou em queda contínua
e fechou no menor nível em mais de um ano. A bolsa de valores (B3) recuperou-se
parcialmente de perdas recentes e voltou a encostar nos 130 mil pontos.
O dólar comercial encerrou esta quinta-feira (24) vendido a
R$ 4,905, com recuo de R$ 0,058 (1,17%). Durante toda a sessão, a moeda operou
em baixa, fechando próxima da mínima do dia. Foi o quarto dia consecutivo de
queda da divisa.
A cotação está no menor nível desde 9 de junho do ano
passado, quando fechou em R$ 4,89. A divisa acumula queda de 6,12% neste mês.
No ano, o recuo está em 5,47%.
Mercado de ações
No mercado de ações, o dia foi marcado pela recuperação. Após
dois dias de queda, o índice Ibovespa da B3 fechou a quinta-feira aos 129.514
pontos, com alta de 0,85%. O indicador acumula alta de 2,61% em junho e de
8,82% em 2021.
A divulgação de dados que mostram que a recuperação do
emprego e do consumo nos Estados Unidos está mais lenta do que o esperado
animou os mercados. Os pedidos de auxílio-desemprego na terceira semana de
junho vieram mais altos que o esperado, e as compras de bens de capital
(máquinas e equipamentos) e de bens duráveis também vieram abaixo da estimativa
dos investidores.
Um atraso na recuperação econômica dos Estados Unidos aumenta
as chances de que o Federal Reserve (Fed, Banco Central norte-americano) eleve
os juros somente no fim de 2022. Juros mais baixos em economias avançadas
estimulam a aplicação de recursos em países emergentes, como o Brasil.
Desde os primeiros meses da pandemia da covid-19, os juros
básicos norte-americanos estão entre 0% e 0,25% ao ano, no menor nível da
história. Paralelamente às taxas baixas nos Estados Unidos, os investidores
estão reagindo à ata da última reunião do Comitê de Política Monetária (Copom)
do Banco Central brasileiro.
Divulgado nesta quarta (23), o documento revela que a
autoridade monetária brasileira pode acelerar o ritmo de elevação da taxa Selic
(juros básicos da economia) caso a inflação permaneça alta nos próximos meses.
Juros mais altos no Brasil também atraem capitais estrangeiros, pressionando
para baixo a cotação do dólar.
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