Diante dos casos
registrados em humanos e das mortes de macacos, o Governo do Estado ressalta a
importância da prevenção contra a febre amarela. A principal medida para se
proteger da doença é a vacinação. A dose é gratuita e está disponível em todas
as salas de vacina em Santa Catarina.
A recomendação é
que todos os catarinenses acima de nove meses se imunizem. A novidade é que, a
partir de 2020, as crianças com quatro anos precisam tomar uma dose de reforço.
“Santa Catarina
passou a registrar os primeiros casos de febre amarela em 2019. O aumento no
número de mortes de macacos neste ano, assim como a confirmação de dois casos
em humanos, reforça a circulação do vírus no estado. Por isso é essencial que
as pessoas se vacinem” afirma João Fuck, gerente de Zoonoses da Secretaria de
Estado da Saúde (SES).
Até o momento, a
cobertura vacinal do estado está em 84%, abaixo do que é recomendado pelo
Ministério da Saúde, que é de vacinar pelo menos 95% do público-alvo.
A febre amarela é
uma doença grave, transmitida por mosquitos em áreas silvestres e próximas de
matas. Apresenta evolução rápida, com quadro febril agudo de até sete dias de
duração acompanhado de dor de cabeça intensa, dor abdominal, manifestações
hemorrágicas, icterícia e alteração hepática. Na presença desses sintomas é
fundamental procurar uma unidade de saúde.
Casos em Santa Catarina
Neste ano, a SES
confirmou dois casos de febre amarela em humanos em SC. Os dois pacientes foram
atendidos no Hospital Nereu Ramos, em Florianópolis, unidade referência de
infectologia no estado. Um é morador de Jaraguá do Sul e o outro de São Bento
do Sul. Ambos não têm registro de vacina no Sistema de Informações do Programa
Nacional de Imunizações (SIPNI). Em 2019, o estado registrou duas mortes em
humanos por conta da doença.
Dois macacos foram
diagnosticados com febre amarela em 2020, em Blumenau e Pomerode. Em 2019,
foram contabilizadas nove mortes de macacos por febre amarela nos municípios de
Garuva, Joinville, Indaial, Jaraguá do Sul, São Bento do Sul e Corupá. É
importante ressaltar que os primatas não transmitem o vírus, mas ajudam a
Vigilância Epidemiológica a identificar o início da transmissão da doença, pois
são os primeiros a adoecer.
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