Um grupo de
advogados, representantes do movimento “Vem pra Direita Floripa”, protocolou na
Assembleia Legislativa um pedido de impeachment do governador Carlos Moisés da
Silva (PSL). Alegam que ele cometeu "crime de
responsabilidade, improbidade administrativa e contra a segurança nacional” por
ter decretado quarentena em Santa Catarina, devido à pandemia do novo coronavírus.
O texto, assinado
por três advogados, diz que o decreto que definiu as regras de isolamento
social em SC, emitido no dia 17 de março – e já relaxado pelo próprio governo –
extrapola os limites legais do Estado e só poderia ter sido emitido pelo
governo federal.
As medidas tomadas
pelo governo seguiram recomendação da Organização Mundial da Saúde (OMS), e
também do Ministério da Saúde, para conter o avanço da doença. Na última
quarta-feira (8), em resposta a uma ação movida pela Ordem dos Advogados do
Brasil (OAB), o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de
Moraes, proibiu o presidente Jair Bolsonaro
de derrubar regras emitidas por prefeituras e estados durante o período da
pandemia, reconhecendo a legalidade das
medidas de isolamento social e quarentena tomadas pelos
governadores.
O ministro entendeu
que a medida está de acordo com o direito à vida, previsto na Constituição
Federal. Na decisão, assegurou aos estados e municípios competência para
adotar, durante a pandemia, medidas como "imposição de distanciamento/isolamento
social, quarentena, suspensão de atividades de ensino, restrições de comércio,
atividades culturais e à circulação de pessoas, entre outras; independentemente
de ato federal em sentido contrário".
A Alesc informou
que o pedido de impeachment está em fase de análise prévia, em que se verifica
se cumpre as condições para seguir tramitando. Se for aceito, será remetido ao
governador Carlos Moisés para que ele se manifeste.
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