[Arquivo: Christopher Black via AFP]
Dados iniciais indicam que a variante do
coronavírus Ômicron pode reinfectar com mais facilidade pessoas que já tiveram
o vírus ou foram vacinadas do que as variantes anteriores, mas também pode
causar doenças mais leves, informou a Organização Mundial de Saúde nesta
quarta-feira (8).
“Dados emergentes da África do Sul sugerem aumento do risco de
reinfecção com Omicron”, disse o chefe da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus, a
repórteres na quarta-feira, acrescentando “também há evidências de que Omicron
causa doença mais branda do que Delta”.
Mas ele enfatizou que mais dados são necessários antes de tirar
conclusões firmes, e instou os países em todos os lugares a aumentar sua
vigilância para ajudar a fornecer uma imagem mais clara de como a Ômicron está
se comportando.
As avaliações esperançosas vieram à medida que a preocupação
global cresceu sobre a variante fortemente mutante, o que forçou dezenas de
países a reimpor as restrições de fronteira e aumentou a possibilidade de um
retorno aos bloqueios economicamente punitivos.
Mesmo que o Ômicron provoque doenças menos graves, Tedros alertou
contra o descuido da vigilância contra o vírus. “Qualquer complacência agora
custará vidas”, alertou.
O diretor de emergências da OMS, Michael Ryan, concordou,
ressaltando que até agora os dados indicam que a variante está “transmitindo
com eficiência, e provavelmente transmitindo com mais eficiência até do que a
variante Delta”.
“Isso não significa que o vírus seja imparável”, disse
ele. “Mas isso significa que o vírus é mais eficiente na transmissão entre
seres humanos. E, portanto, temos que redobrar nossos esforços para
quebrar essas cadeias de transmissão para nos proteger e proteger os outros. ”
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