A Polícia Federal extraditou hoje (6/2), para a Espanha, um
homem condenado a 193 anos de prisão naquele país por ter participado de
atentado terrorista conhecido por “Massacre de Atocha”, em 1977. Ele e mais 2
acusados integravam grupo de extremistas políticos que invadiram um escritório
de advocacia trabalhista em Madri e mataram a tiros 5 pessoas, ferindo outras
4.
O extraditando chegou a ser
preso e a cumprir 14 anos de sua sentença, quando obteve liberdade condicional
e veio para a América do Sul. Em dezembro de 2018, em cooperação com a Polícia
Nacional da Espanha, a Polícia Federal o localizou e o prendeu em São Paulo. Na
ocasião, usava documentos falsos em nome de um cidadão venezuelano.
Outra extradição também
realizada nesta data, mas para os Estados Unidos da América. Foi extraditado um
cidadão ítalo-britânico, por ser réu em processo-crime que apurava a prática de
tráfico ilícito e transnacional de drogas. Entre janeiro e abril de 2017, ele
fez 5 importações ilegais de ecstasy para a Flórida, nos EUA. O acusado foi
preso pela Polícia Federal no Aeroporto de Guarulhos, em abril de 2019, quando
estava em trânsito de Porto Seguro, BA, para Londres, na Inglaterra.
Já, em 31/1/2020, a
Polícia Federal também prendeu um cidadão dinamarquês, em cumprimento ao
mandado de prisão para extradição expedido pelo Supremo Tribunal Federal. Ele é
acusado de homicídio qualificado praticado contra outro cidadão dinamarquês em
Portugal, em 1993. O homem permanecerá preso até o julgamento do pedido de
extradição formulado pela Dinamarca.
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