
Marcia Zambiasi - Enfermeira
No dia 17 de novembro é comemorado o dia mundial da
prematuridade. O novembro roxo tem como objetivo a conscientização para a prevenção da
prematuridade.
Anualmente nascem 15 milhões de crianças prematuras em todo o mundo.
No Brasil, nascem, por ano, cerca de 340 mil bebês antes das 37 semanas de
gestação.
Segundo o Ministério da Saúde, no Brasil, 11,7% de
todos os partos ocorrem antes do tempo. Mundialmente ocupamos a 10ª posição
entre as nações onde são registrados mais casos de prematuridade. Conforme a
Organização Mundial de Saúde (OMS), no ano de 2019, a prematuridade foi a
principal causa de mortalidade infantil em todo o mundo.
O trabalho de parto prematuro e o nascimento prematuro pode ocasionar
consequências graves para a mãe e para o bebê. Dependendo da idade gestacional,
o bebê corre grande risco de óbito, complicações ou longo tempo de permanência
na UTI neonatal.
Alguns fatores podem contribuir para o desenvolvimento do
parto prematuro como: ausência do pré-natal, infecções do trato urinário
e uterinas, diabetes, obesidade, baixo peso, pressão alta, pré-eclâmpsia, síndrome
de Hellp, distúrbios de coagulação, sangramento vaginal, fumo, álcool, drogas,
estresse, algumas anomalias congênitas do bebê, gestações muito próximas (menos
de 6 a 9 meses entre o nascimento de um bebê e ficar grávida novamente),
gravidez fruto de fertilização in vitro, idade menor de 17 anos e acima de 35,
gestação de gemelares ou múltiplos, história de parto prematuro, bolsa rota, problemas
de colo do útero ou uterinos, insuficiência istmo-cervical,
descolamento prematuro da placenta e placenta prévia.
Para evitar o parto prematuro algumas medidas
preventivas pode ser realizadas como o planejamento da gestação, iniciar o
pré-natal o mais precocemente possível, realizar as consultas e exames
solicitados, revelar ao médico seu histórico bem como do seu parceiro, nos
mínimos detalhes, controlar a pressão arterial, manter o peso adequado e uma dieta
equilibrada, evitar consumo de bebidas alcoólicas e fumo, não tomar medicamentos
sem orientação médica, realizar atividade física se indicada, fazer uso rigoroso do ácido fólico e
estar sempre alerta para sangramentos, observando líquidos e secreções
vaginais.
O parto prematuro pode ser identificado por meio de
alguns sinais e sintomas como contrações uterinas frequentes e regulares,
aumento do corrimento vaginal e sensação de pressão, ou dor, na região pélvica.
Ao apresentar esses sintomas procure imediatamente atendimento médico.
Cuide-se e proteja seu bebê!
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- por
- Jornal Regional
- FONTE
- Hospital Regional Terezinha Gaio Basso de São Miguel do Oeste | Marcia Zambiasi - Enfermeira - Coren - 508381 | Diretora técnica - Katia Bugs – médica - CRM 10375 – Nefrologista - RQE 5333
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